Social Icons

Pages

Nicolau Copérnico é sepultado na Polônia, 467 anos após sua morte




Kioskea o Sábado 22 de Maio de 2010 às 21:06:35


Os restos de Nicolau Copérnico são sepultados novamente na catedral de Frombork: história de romance policial

O autor da teoria heliocêntrica Nicolau Copérnico, que teve os restos identificados recentemente de forma sensacional, voltou a ser enterrado neste sábado na catedral de Frombork, 467 anos após sua morte, nesta cidade do norte da Polônia.

Muito modesto em vida, morto antes de sua teoria ter sido publicada e reconhecida, o astrônomo, matemático, economista e médico foi também cônego em Frombork. Ele havia sido sepultado na catedral em 1543 sem nenhuma indicação do local exato, como centenas de outros padres e leigos, cujos corpos anônimos descansavam sob o solo do grande templo gótico.

Há dois séculos que cientistas poloneses, franceses e alemães tentam, em vão, identificar seu túmulo.

"A história da descoberta é um verdadeiro romance policial", declarou à AFP o arqueólogo Jerzy Gassowski, professor octogenário do Instituto de Antropologia e Arqueologia de Pultusk (centro), autor da descoberta, em 2005.

"Foi aqui que o encontrei", disse, apontando para uma placa de mármore nos pés do altar de Santa Cruz, um dos dezesseis altares levantados entre as colunas imponentes da catedral.

Uma hipótese sobre o local do altar do qual o cônego Copérnico possuía a guarda permitiu delimitar o campo das escavações.

Foi encontrado, então, num meio frágil e de risco, devido à presença de micróbios mortais, o crânio e os ossos de um homem septuagenário, confiados em seguida ao laboratório de polícia de Varsóvia. Copérnico morreu aos 70 anos.

As reconstruções virtuais do rosto mostraram semelhanças impressionantes com os retratos existentes de Nicolau Copérnico.

"Os testes de DNA dariam certeza. Mas foi muito difícil encontrar material genético de comparação. Até que, na Suécia, foi descoberto um livro datado de 1518, "Calendarium Romanum Magnum" de Johannes Stoeffler, um manual que Copérnico usou durante a vida e que foi levado pelos suecos durante as guerras sueco-polonesas do século XVII.

"No livro havia alguns fios de cabelo", contou sorrindo Göran Henriksson, astrônomo da Universidade de Uppsala.

Análises feitas em laboratórios especializados da Suécia e da Polônia confirmaram o sucesso: dois fios entre os demais encontrados tinham as mesmas sequências do genoma do crânio de Frombork.

Copérnico havia rejeitado a teoria geocêntrica de Ptolomeu, elaborando a sua própria, a heliocêntrica, relacionada ao duplo movimento dos planetas sobre seu próprio eixo e em torno do Sol.

Sua obra mais célebre, que esteve na origem de uma revolução científica do século XVII, De revolutionibus orbium caelestium (Da revolução das órbitas celestes), foi publicada após sua morte. Foi condenada pelo Papa Paulo V em 1616 como contrária às Escrituras.

Antes de serem novamente enterrados na catedral de Frombork durante cerimônia solene neste sábado, os restos de Copérnico foram levados a cidades e aldeias da região de Warmie, através de igrejas e castelos representantes da arte gótica, que o grande sábio havia inúmeras vezes percorrido como cônego e, sobretudo, como administrador eclesiástico.

© 2010 AFP

Site Pessoal

Martin Gardner, 95, math and science writer, dies




Prolific mathematics and science writer Martin Gardner, known for popularizing recreational mathematics and debunking paranormal claims, died Saturday. He was 95.

The Associated Press
NORMAN, Okla. —

Prolific mathematics and science writer Martin Gardner, known for popularizing recreational mathematics and debunking paranormal claims, died Saturday. He was 95.

Gardner died Saturday after a brief illness at Norman Regional Hospital, said his son James Gardner. He had been living at an assisted living facility in Norman.

Martin Gardner was born in 1914 in Tulsa, Okla., and earned a bachelor's degree in philosophy at the University of Chicago.

He became a freelance writer, and in the 1950s wrote features and stories for several children's magazines. His creation of paper-folding puzzles led to his publication in Scientific American magazine, where he wrote his "Mathematical Games" column for 25 years.

The column introduced the public to puzzles and concepts such as fractals and Chinese tangram puzzles, as well as the work of artist M.C. Escher.

Allyn Jackson, deputy editor of Notices, a journal of the American Mathematical Society, wrote in 2005 that Gardner "opened the eyes of the general public to the beauty and fascination of mathematics and inspired many to go on to make the subject their life's work."

Jackson said Gardner's "crystalline prose, always enlightening, never pedantic, set a new standard for high quality mathematical popularization."

The mathematics society awarded him its Steele Prize for Mathematical Exposition in 1987 for his work on math, particularly his Scientific American column.

"He was a renaissance man who built new ideas through words, numbers and puzzles," his son, a professor of special education at the University of Oklahoma, told The Associated Press.

Gardner also became known as a skeptic of the paranormal and wrote columns for Skeptical Inquirer magazine. He wrote works debunking public figures such as psychic Uri Geller, who gained fame for claiming to bend spoons with his mind.

Most recently he wrote a feature published in Skeptical Inquirer's March/April on Oprah Winfrey's New Age interests.

Former magician James Randi, now a writer and investigator of paranormal claims, paid tribute to Gardner on his website Saturday, calling his colleague and longtime friend "a very bright spot in my firmament."

advertising

He ended his Scientific American column in 1981 and retired to Hendersonville, N.C. Gardner continued to write, and in 2002 moved to Norman, where his son lives.

Gardner wrote more than 50 books.

Gardner was preceded in death by his wife, Charlotte. Besides James Gardner, he is survived by another son, Tom, of Asheville, N.C.

Site Pessoal

Atualização do site

Gostaria de informar que meu site foi atualizado.

Endereços antigos

Samir (2006)

Samir (2009)

Site atualizado: Samir (2010)

Alguns Textos

Blig Azul

Hospedagem gratuita de sites

http://www.orgfree.com/

http://evelyns-place.com/hospedagem-gratuita/

Alguns Textos

Raymond Smullyan. LOGICIANS WHO REASON ABOUT THEMSELVES

ABSTRACT
By treating belief as a modality and combining this with problems about
constant truth tellers and constant liars (knights and knaves) we obtain
some curious epistemic counterparts of undecidability results in metamathematics.
Godel's second theorem gets reflected in a logician who cannot
believe in his own consistency without becoming inconsistent. Lob's
theorem reflects itself in a variety of beliefs which of their own nature
are necessarily self-fulfilling .

Jean Faber Ferreira de Abreu. Jogos quânticos a partir de hamiltonianos biofísicos e um critério de otimização sub-neuronal da informação.

Resumo

A Teoria de Jogos (TJs) é um formalismo matemático usado para analisar situações de conflitos entre duas ou mais partes. Nesses conflitos, cada parte possui um conjunto de ações (estratégias) que auxilia na otimização de seus objetivos. Os objetivos dos jogadores são as recompensas (payoffs) que cada um recebe de acordo com a estratégia adotada. Ao se quantizar um jogo, mostra-se ganhos em eficiência operacional e ganhos na estabilidade das soluções. Em um jogo quântico (JQ), as estratégias são operadores que atuam num sistema isolado. Uma questão natural é considerar um jogo num sistema aberto. Nesta situação as estratégias são trocadas por operadores de Kraus que representam uma medida natural do ambiente. Nosso interesse é encontrar as condições físicas necessárias para modelarmos um sistema quântico aberto como um jogo. Para analisar essa questão aplicamos o formalismo de Operações Quânticas (OQs) sobre o sistema de Fröhlich e o apresentamos como um modelo de JQ. A interpretação é um conflito entre diferentes configurações do ambiente que, ao inserirem ruído no sistema principal, exibem regiões de mínima perda de informação. O modelo de Fröhlich vem sendo usado para descrever a dinâmica biofísica dos microtúbulos neuronais. Ao estruturarmos o modelo de Fröhlich nos JQs, mostramos que as regiões de estabilidade podem existir sob condições fisiológicas. Usando o aspecto evolucionista, a TJs pode ser a chave para a descrição de processos naturais de otimização da informação em nível sub-neuronal.

Site Pessoal

Video aulas





Godel, Escher and Bach http://www.youtube.com/watch?v=5jFhq3Rj6DI&feature=related













Site Pessoal

Sites

http://chemoton.wordpress.com/
Site sobre ciência

Didimo Matos
Lógica, Argumentação e Filosofia

Academic Earth
Video aulas online

Site Pessoal

Acerca do Modus Tollens e a compreensão

Por Aires Almeida

O discurso anti-lógica é muito frequente e, por vezes, resulta até em discussões algo caricatas.

Há já alguns anos argumentei, a propósito de um despacho do ministério da educação, com um colega de filosofia a favor de uma dada interpretação que eu, ao contrário dele, considerava correcta. Recordo-me de, às tantas, referir que se tratava de um simples modus tollens.

- Lá vens tu com a treta do modus tollens e da lógica, atalhou ele. Quero lá saber da lógica! Se o modus tollens fosse preciso para as pessoas se entenderem, os Papalagui nunca se entenderiam uns aos outros. Ora, ninguém duvida que os Papalagui se entendem muito bem entre si.

- E daí?

- Daí que o modus tollens não é preciso para as pessoas se entenderem, concluiu.

Perante tal resposta, só me ocorreu perguntar:

- Mas olha lá, não me consegues convencer disso sem usares um modus tollens?

- Hã?

Comentário de Desidério Murcho

É como a gramática. As pessoas não precisam de saber gramática para falar gramaticalmente. Mas daí não se segue que não estejam a usar uma gramática.

Já agora, é como a física. As pessoas não precisam de saber física para estar sujeitas às leis da física e ter de agir de acordo com elas.

O que faz as pessoas argumentar dessa maneira contra a lógica é o desconforto que têm por outras pessoas dominarem algo que elas não dominam. E é pena, porque se quisesse dar-se ao trabalho, poderiam dominar os rudimentos da lógica em três ou quatro meses de estudo tranquilo. Na verdade, para saber o elementar que os alunos do secundário que estudam pelos nossos manuais sabem, basta estudar dois ou três sábados.

Site Pessoal
 
Blogger Templates