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The Zen of Python

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by Tim Peters

Beautiful is better than ugly.
Explicit is better than implicit.
Simple is better than complex.
Complex is better than complicated.
Flat is better than nested.
Sparse is better than dense.
Readability counts.
Special cases aren't special enough to break the rules.
Although practicality beats purity.
Errors should never pass silently.
Unless explicitly silenced.
In the face of ambiguity, refuse the temptation to guess.
There should be one-- and preferably only one --obvious way to do it.
Although that way may not be obvious at first unless you're Dutch.
Now is better than never.
Although never is often better than *right* now.
If the implementation is hard to explain, it's a bad idea.
If the implementation is easy to explain, it may be a good idea.
Namespaces are one honking great idea -- let's do more of those!

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INFORMAÇÃO SEMÂNTICA

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Samir Gorsky

O uso do termo infomação está frequentemente ligado ao estudo do fenômeno da comunicação. Neste contexto há um forte interesse em sistematizar o que pode ser denominado conteúdo semântico objetivo dfa comunicação. Estes conteúdos podem possuir tamanhos, formas, e valores diversos e é considerado uma referência para a compreensão
do termo informação.

A codificação e a trasmissão de informações também pode ter diferentes tipos de implementação fisicas, porém pode-se argumentar que a existência da informação independe de sua codificação ou transmissão. Por exemplo, o dicionário de filosofia da Cambridge Press define informação da seguinte forma:

"an objective (mind independent) entity. It can be generated or carried by messages (words, sentences)or by other products of cognizers (interpreters) Information can be encoded and transmitted, but theinformation would exist independently of its encoding or transmission."

Informações são constituídas de data. Segundo Floridi (Floridi 1999), os data \delta podem
ser de quatro tipos:

\delta1: Os data primários. São os principais data arquivados em um banco de dados. Normalmente, são sequências núméricas.

\delta2: Os metadata. São propriedades dos data primários que descrevem certas indicações tais como localização, formato, atualização, disponibilidade.

\delta3: Os data operacionais. Estes se referem ao uso dos data, à operações em todo o sistema de data e à sua performace.

\delta4: Os data derivados. Estes data podem ser extraídos dos data \delta1 e \delta3, principalmente quando este último tipo é usado como fonte em pesquisas de padrões, provas ou inferências de evidências. Em geral também podem ser usados em análises comparativas e quantitavivas.

A DGI indica que não pode existir informação sem data, porém isto não mostra que tipos de data \delta são necessários para constituir a informação. Suponha que ao se consultar um banco de dados ou ao se fazer uma pergunta constatou-se a ausência de respostas ou do retorno da pesquisa. Neste caso há duas possibilidades: houve uma falha na busca dos data, e assim, nenhuma informação específica \sigma estará disponível, ou algum data delta pode ser providenciado com o objetivo de mostrar que o processo entrou em um loop. Do mesmo modo, o silêncio a uma resposta pode indicar tanto uma assentimento quanto uma negação. Pode-se ainda derivar disto uma informação não-primária \mi do tipo "a pessoa não escutou a pergunta". Esta "neutralidade tipológica" (NeuTi) é justificada pelo seguinte fato: quando uma aparente ausência de data não pode ser reduzida a uma
ocorrência de data negativos primários, o que se torna disponível como informação é alguma informação não primária \mi adicional sobre \sigma consituído por alguns data não primários dos tipos \delta2 e \delta4.


Referência

FLORIDI, Luciano. The blackwell Guide to computing and information. Blackwell Publishing Ltd. Oxford Uk 2004

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Citação - Aristóteles: Metafísica

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there are many things to which not all the principles pertain. For how can a principle of change or the nature of the good exist for unchangeable things, since everything that in itself and by its own nature is good is an end, and a cause in the sense that for its sake the other things both come to be and are, and since an end or purpose is the end of some action, and all actions imply change? So in the case of unchangeable things this principle could not exist, nor could there be a good itself. This is why in mathematics nothing is proved by means of this kind of cause, nor is there any demonstration of this kind−'because it is better, or worse'; indeed no one even mentions anything of the kind. And so for this reason some of the Sophists, e.g. Aristippus, used to ridicule mathematics; for in the arts (he maintained), even in the industrial arts, e.g. in carpentry and cobbling, the reason always given is 'because it is better, or worse,' but the mathematical sciences take no account of goods and evils

Livro Gama

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Idéias

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por Samir Gorsky


O que é o tempo?

1 - O tempo é algo muito abstrato, para alguns essa pergunta não teria sentido, mas para mim ela é fundamental. O tempo é algo definido pelo fato de termos memória, se não tivéssemos memória jamais saberíamos o que é o tempo, todavia mesmo tendo memória posso dizer que ninguém sabe ao certo o que é o tempo, mas sabemos que é algo denominado por essa palavra, isso já é o bastante.

2 – Defendo que há uma relação bem interessante entre tempo (seus elementos: passado, presente e futuro) e a modalidade da seguinte forma: Tudo que está no passado é necessário, tudo que está no futuro é contigente. Não sei ainda se cabe dentro dessa posição afirmar que ao presente devo relacionar tudo como sendo contigente ou necessário. O presente é o atual.

3 – Continuação do raciocínio que está faltando na demonstração dada.
Tomemos a reta AD de modo que esta seja o raio de um círculo DEF, tendo como centro desse círculo o ponto A [Postulado 3].
O ponto A pertence à extremidade de ambas as retas (AB, AD), como conseqüência dos passos anteriores.
A partir do ponto E, onde o círculo DEF com centro em A e raio AD se intersecta à reta AB, tracemos a reta AE. [postulado 1].
“Um círculo é uma figura plana encerrada por uma linha, de modo que são iguais todas as retas que alcançam tal linha, a partir de um ponto dentre aqueles situados na figura.” [ Definição 15].
A reta C é igual à reta AD (como foi dito no início da demonstração), a reta AD, por sua vez, é igual à reta AE [Definição 15]. A reta C, portanto, é igual à reta AE. [Axioma 1]. Dados a definição 15 e o axioma 1 acima temos que cada uma das retas C e AE são iguais a AD.
Logo, como a reta AE, que é igual a C, está situada na reta AB de modo a recortar esta ultima temos que: Dadas duas linhas retas desiguais, é possível recortar da maior delas uma linha reta que seja igual a menor.

4 – Suponhamos duas sociedades onde, em ambas, a felicidade dos seus integrantes pode ser quantificada.
O índice geral de felicidade em cada uma das sociedades é 50.
Suponhamos agora as duas seguintes divisões dos índices de felicidade em cada sociedade.
a) Sociedade 1 dividia em duas partes.
Parte um: índice de 40.
Parte dois: índice de 10.

b) Sociedade 2 dividida em duas partes.
Parte um: índice de 25.
Parte dois: índice de 25.

Qual das duas sociedades será mais feliz em geral, uma vez que, o índice total de felicidade será 50 nos dois casos?

5 – Por que no dicionário de filosofia não há o termo “criatividade”?

6 – Quando digo que a mente trabalha oscilando entre dois pólos, pode ser que essa afirmação é conseqüência de uma oscilação entre o hemisfério direito e o hemisfério esquerdo do célebro (célebro está escrito assim intencionalmente).

7 – Fibonate não vale para os galhos de pinheiro.

8 – O que não dá certo em um caso pode dar em outro o que justifica a persistência.

9 – Podemos definir uma espécie de “nível lingüístico” a partir da metalinguagem. Este nível representa a quantidade de porquês que foram respondidos.

10 – Um professor deixa a sua pasta em cima de sua mesa e sai, depois chega o aluno, vê a pasta em cima da mesa do professor (no primeiro dia de aula, e este aluno nunca tinha visto o professor antes) e induz que o professor já chegou.
Esse fato não ocorre isoladamente, para termos uma idéia do que acontece teríamos que prestar atenção às crenças tanto culturais quanto divergentes que produziram essa situação. Mas nada impediria que tal indução ocorresse puramente pela imaginação criadora, supondo, por exemplo, que tal aluno não conhecesse as regras daquela cultura na qual existe uma mesa para o professor. Se dissermos que isso é improvável, estaremos tomando uma posição cultural que informa esta crença.
Entretanto, reduzir ao cultural o conjunto de nossas crenças não é o que se pretende quando analisamos uma questão como esta.

11 – Potencialmente qualquer pessoa pode ser qualquer coisa.

12 – Para entender a tese que contrapõe a tese murileana ao comentadores é preciso pensar que cada comentador ascende um nível de metalinguagem.

13 – É muito interessante a possibilidade do próprio aluno criar as regras da escola.

14 - ...

15 – Comigo aconteceu diferente com que acontece normalmente com a maioria das pessoas, ao invés de 010 foi 101.

16 – Ao dar aulas é importante que o professor apague sempre o quadro.

17 – A racionalidade é má, porém para a racionalidade não existe maldade. Em todos os mundos possíveis o homem acaba se destruindo e para a razão isso não é nem bom nem mau, a razão não quer saber da ética (paradoxal por natureza) e sim da solução de problemas não aporéticos. A razão ajuda o ser humano a descobri o que quiser e imaginar. O instinto o faz usar as suas descobertas.

18 – Se um dia eu for professor farei um questionário onde as respostas corretas serão aquelas que diferem de todas as outras.

19 – Os temas mais interessantes para mim são:
a) O tempo
b) Identidade
c) Modalidade
d) Jogos

20 –

- Cara, você não vai acreditar.
- O que foi?
- Eu encontrei.
- Encontrou o que?
- Um belíssimo tango de 1967.
- Você gosta de tango?
- Claro... o tango representa as emoções de qualquer ser humano.
- Pra mim um tango pode até ser bom, dois ainda vai, mais não consigo escutar três em um mesmo dia.
- Para gostar de tango tem que haver um sentimento profundo, uma paixão. Você não liga para isso.
- Mas não tenho problema com tango e sim com tangos. Posso escutar e admirar tranqüilamente um tango, mas mais do que isso não dá.
- Posso então mostrar-lhe o “Bandala triste” de Raul?
- Claro porque não.
- .........?
21 –

Homens pelos quais a parte inteligente da nação lamenta quando morrem; que tem ou merecem um funeral público; que tendem a aparecer como personagens históricos em gerações futuras. Homens que atingem uma posição obtida apenas por 250 de cada milhão de pessoas ou 1 em cada 4000.


22 – De acordo com a filosofia de Leibniz, se Deus e as mônadas seguem em seus pensamentos as mesmas regras lógicas e ambos escolher de acordo com o melhor então podemos concluir que as mônadas pensam o que Deus pensa. Como deus é infinito seu pensamento determina o melhor para infinitas coisas. Neste sentido é natural considerarmos que Deus determina todos os acontecimentos e que exista ainda a liberdade. Essa razão ou regra racional, válida tanto para Deus como para nós, nos faz escolher a melhor das opções, seja vestir uma blusa branca ou vermelha, fazendo-nos agir conforme as determinações de Deus: “… pois elas [as ações voluntárias] não seriam praticadas se não se quisesse praticá-las. Também sua previsão e pré-determinação não são absolutas, mas supõe a vontade: se for certo que serão praticadas, não é menos certo que se quererá praticá-las. Essas ações voluntárias, e suas conseqüências, não acarretarão o que quer que se faça, queira-se ou não praticá-las, mas porque se fará, e porque se quererá fazer, o que conduz a elas. E isso está contido na previsão e na pré-determinação, sendo, de fato, sua razão. E a necessidade de tais acontecimentos é chamada condicional ou hipotética, ou ainda necessidade de conseqüência, porque supõe a vontade e os outros requisitos…” (Leibniz; Ensaios de Teodicéia).
23 – Eu visitei lugares escondidos de mim mesmo. É fácil demonstrar que não sou um idiota. Caso não consiga, então terei demonstrado que é possível um idiota enganar um suposto gênio. O certo é “não desisto” e “morrerei tentando”. O resto é conto para passar o tempo e fugir do tédio que é “existir sem saber o que isso significa”. No meio do nada o mais interessante é ser livre (para poder escolher entre uma falta de sentido e outra). Pouca coisa não é uma ilusão, mas jamais saberemos isso.
P. S. Mais pensamentos em metafísica sincera nos espera do outro lado da ponte (se é que é uma ponte).

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Dilema

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Samir Gorsky

Qualquer pessoa que me prometer responder a seguinte questão, com sim ou não, estará encrencada:

Você responderá com uma falsidade ou me pagará 2000 reais?

____________________________________________

(Qual a melhor explicação para este fenômeno?)

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Respostas corretas

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Por Samir Gorsky

Por que ao darmos a solução para determinados enigmas conseguimos compreender imediatamente que a resposta está correta sem ao menos dar uma conferida?

"Of course, the questions do not necessitate the right
answers, which means that the intended answer is in a sense conjectural. But if
the puzzle is a good one, the natural answer is obvious once the right question
has been asked. Here is an example (Sloane and MacHale, 1996, p. 32):
A man walked into a bar and asked the barman for a glass of water. They had never
met before. The barman pulled a gun from under the counter and pointed it at the
man. The man said “Thank you” and walked out.Why should that be so?"

Hintikka, Jaakko. Socratic Epistemology. P. 56

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Filosofia Analítica

...

Por Samir Gorsky


Definição e características: A clareza e a sobriedade; a análise lingüística; o recurso aos argumentos; a precisão, a minúcia e o caráter explícito das teses e dos argumentos; a recusa de reduzir a filosofia à história da filosofia, a filosofia não é um discurso teórico que vem juntar-se aos outros, mas uma atividade de clarificação. “Um filósofo analítico «típico» (na verdade, um «protótipo» do filósofo analítico) seria um filósofo como Carnap, que adere a determinadas doutrinas, no interior de um determinado domínio, utilizando determinados métodos.” (RECANATI, François; Pela Filosofia Analítica. 2004.)

Vertentes: Empirismo Lógico, Neopragmatismo, filosofia lingüística (Inglaterra), neopositivismo, Lógica.

Nomes: Williard van Quine, Nelson Goodman (07/08/1906 – 25/11/1998), M. White, Rog Wood Sellars, Ayer, Karl Popper, Tarski, Kripke, Carnap, Frege, Kuhn, Feyerabend, os lógicos polacos da escola de Lvov-Varsóvia, Hilary Putnam, Rawls, Schlick, Reichenbach, David Lewis.

Países: Estados Unidos, Inglaterra, Países escandinavos, Finlândia, Austrália.

Instituições: SPFA (sociedade portuguesa de filosofia analítica), SIFA (Società Italiana di Filosofia Analítica), SEFA (Sociedad Española de Filosofía Analítica), ESAP (European Society for Analytic Philosophy).

Paginas da WEB:

http://pwp.netcabo.pt/0154943702/sfa.html
http://pwp.netcabo.pt/0154943702/spfaestatutos.htm
http://sifa.unige.it/
http://www.hcrc.ed.ac.uk/~john/GoodmanBib.html
http://criticanarede.com/filos_pelafil.html

Referências:
RECANATI, François; Pela Filosofia Analítica. 2004. Texto originalmente publicado em Crítica: Revista de Pensamento Contemporâneo, 10 (Maio de 1993).

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A teoria da informação e o enigma da esfinge

...

por Samir Gorsky

Que tipo de raciocínio deve ser usado para se resolver um problema tal qual o enigma da esfinge?
Em termos culturais o enigma pode representar muito mais do que uma simples questão. No caso do enigma da esfinge,
representa a salvação para a cidade de Tebas. O enigma é um divisor de águas dentro do enredo da
tragédia Édipo rei de Sófocles. Sua resolução marca a transição entre a problematização e a resolução dos problemas
produzidos no enredo. A partir dela é que Édipo pode finalmente consumar o seu destino sendo considerado um herói por
ter vencido tal desafio e por ter salvado a cidade. Nomeado rei, tem que se casar com a sua prórpria mãe e por fim
descobrir que não foi possível fugir do destino que as moiras haviam traçado para ele.

O conhecido enigma da esfinge pode ser formulado da seguinte maneira:
"Qual o animal que de manhã anda com quatro patas, à tarde com duas e à noite com três?"
A solução é "o ser humano", pois quando é um bebê (de "manhã") engatinha (4 "patas"), em sua juventude (à tarde)
anda em pé (2 "patas") e na velhice (à "noite") precisa do apoio de uma bengala (três "patas")

Para se resolver este enigma é preciso fazer uso da metáfora ou aceitá-la. Dada a explicação a resolução
torna-se aceitável e correta. Sabe-se porém que, dificilmente, uma máquina seria capaz de computar tal solução.
Assim, é possível construir máquinas que processem metáforas e analogias de tal modo que
possam resolver enigmas como o da esfinge?

Para responder positivamente à pergunta acima é necessário fazer um breve sobrevoo acerca da teoria da informação.

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