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Para Humpt Vivacqua

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Por Samir Gorsky


As pessoas entram em orbita em torno de suas vivências. Eis uma definição para a rotina. Assim os problemas são sempre os mesmos...aprende-se por um tempo para em seguida esquecer-se. O processo se repete quase sem alteração como a aspiral Hegeliana. Temos uma visão do infernos tal qual os gregos o pintava. O ciclo infinito e sem alterações (como a pedra que sempre rola montanha abaixo ou o passaro que diariamente come o fígado) Porém o divino e o infernal são polos diferentes de uma mesma configuração. Em ambos os casos temos o cíclico que se aproxima do estático. A diferença entre o paraíso e o inferno é a diferença do conteúdo do ciclo. O ciclo vicioso é o inferno e o ciclo virtuoso é o paraíso. Neste ponto existe uma junção entre as várias ideologias concorrentes: "pagãos e cristãos dão as mãos". Para Platão era digno dos deuses que eles andassem em círculos pois assim estariam de acordo com a sua perfeição. Dante Alighieri, pintou céu, inferno e purgatório com círculos e cantos simétricos. Salvador Dalí fez sua leitura do fato pintando 99 quadros para o texto do poeta (33 para cada parte do universo). Porém voltemos para o cotidiano. Aqui os problemas se repetem pois o que é aprendido também é esquecido. Se o ciclo for quebrado, então o progresso entra em marcha. Para que percebamos o movimento é necessário o aparentemente inalterado.

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